terça-feira, 9 de julho de 2019

5ª Corrida Portucale - fim de época muito soft





A 5ª Corrida Portucale esperava por nós.
- 10K
- 7 de julho de 2019
- 10 horas
Como habitual saímos cedo para podermos estacionar o bote bem perto da partida.
A prova iniciava debaixo do túnel da Ribeira, daí o objetivo era estacionar no parque da Alfandega.
Lá chegados (ás 08h15), demos, como sói dizer-se, com "o nariz na porta"!
O aviso era claro: "desde fevereiro que o parque está reservado para estacionamento de camionetes".
A pressão do turismo a se fazer sentir, não é?
Bom, miraculosamente encontramos um único lugar disponível na Rua da Alfandega que foi logo ocupado por nós.
Depois era vê-los a tentarem entrar no parque e a fazerem marcha atrás com cara de muito admirados.
Ainda no "fazer tempo" dentro do carro, eis que surge a correr a Rosa Mota.
É verdade.
Lá ia ela correndo para a partida.
Cumprimentamos esta grande campeã que é uma simpatia.
Ah, a Corrida é organizada pelo CAP (Clube de Atletismo do Porto) que é dinamizado pela Rosinha, daí a presença dela.
Bom, preparativos e lá vamos nós para a Ribeira.
Teresinha continua out mas, esta será (esperamos todos) a última prova em que não nos faz companhia; já corre 10K mas ainda lento.
Logo, logo encontramos o Silvério que, nisto de correr, está em todas.


      Leninha e Mike com o Silvério que, desta vez, trouxe os seus amigos de Mondim de Basto


Entretanto já os pequenotes faziam a sua prova de 500 metros, indo e vindo no tabuleiro da Ponte D. Luiz (é com "z" é).
Uma alegria esta pequenada.
Lá fomos aquecer e, logo aí senti as pernas pesadas.
Temos 18 graus e céu encoberto e um ar abafado.
Já são horas de ir para a caixa de partida.
Aí voltamos a encontrar o Silvério que nos mostrava as suas novas sapatilhas Mizuno.
Eu só pensava, "se com as velhas já voas, com estas ficas supersónico" 😁


                                                 Cá estamos nós prontos para arrancar

Tiro de partida e, aí vamos nós.
Todos a galgar o tabuleiro da Ponte D. Luíz para o lado de Gaia.
Estranhamente, desta vez não senti a oscilação do tabuleiro que incomoda muita gente pois dá uma sensação muito estranha.
Já estamos no Cais de Gaia com muito público nos passeios (o turismo faz-se sentir).
Bom andamento e, apesar da sensação das tais pernas pesadas no aquecimento, até ia bem.
Siga.
Retorno ao K 2,7 no Cais do Cavaco (já tinha incentivado o Silvério que já tinha passado em sentido contrário) e continuo a rolar normalmente.
Aí ao K3, este pseudo atleta, engasga-se com ................. um gole de, ........... ar !!!
Dá para acreditar?
É verdade.
Não sei como aconteceu, o que sei é que começo a tossir, tossir e, o raio da tosse não  passava.
"Ui, já estou assim tão tótó que agora até esta m...... me acontece?, perguntava eu cá ao je.
A verdade é que me incomodava mesmo (até pensei em parar para respirar melhor) e, como que por magia, ao entrar novamente no Cais de Gaia, ......... foi-se !
Esta treta demorou 1K, enfim, vamos tendo estórias para contar, deste género, esta é a primeira que conto e espero bem que seja a última.
Ao chegar ao tabuleiro da Ponte D. Luíz estamos no K5, entro na ponte e deparo com o Serafim e a mulher (de sino na mão) a incentivar quem passa.
"Então Serafim, anda , anda correr", digo-lhe eu.
Bom, para ali estar certamente está lesionado pois ele também não falta a uma prova (irei contactá-lo para saber o que se passa).
Virar á direita no sentido da Ponte do Freixo.
Agora temos sol, ou seja, tempo abafado com sol na cabeça.
Abastecimento e, siga.
Sinto que vou a perder gás e, fico logo a saber que aquela "cena" de arrancar no último K, desta vez, vai ser difícil.
Agora sinto mesmo as pernas pesadas e, já dou passadas mais em esforço.
Ok, deixa-te ir pois hoje não é o teu dia.
Ponte do Infante, Ponte D. Maria e retorno aos 7,6K
Aqui somos "apanhados" pelo fotógrafo,


                                                        Mike a matar a sede  (foto Rolando)



                                                  Leninha, bem acompanhada  (foto Rolando)

Como disse atrás, não ia com energia suficiente para acelerar.
Tanto não ia, que, ao contrário da última prova na Póvoa em que passei "n" atletas no final, agora começava era a contar os que me passavam.
1,... 2,... 3,....., 4, ui que isto ainda vai ficar pior, vai.
Bem, já vejo ali ao fundo a Ponte D. Luíz, já lá estou, (novamente os simpáticos Serafim e mulher a me incentivarem) e, agora é só descer até á Ribeira onde estava a meta.
E, não é que ainda aqui na descida sou "comido" por mais 3 mesmo em cima da meta! 😒
É assim a vida, umas vezes por cima, outras por baixo.
Pronto, já está.
Hoje fui um pastelão, uma autêntica lesma mas, ando cá que é o mais importante, não é?


                              Mike abre os braços para mais ninguém ainda o ultrapassar 😀




              Leninha preocupada com o tempo (vim a saber que o seu relógio tinha pifado aos 7K)



             Silvério não brinca em serviço e, então com as novas Mizuno ........ até voa 😊


Medalha, água, maçã e barra para terminar a "festa".
Estranhamente, desta vez, não encontramos os nossos habituais amigo(a)s.
Estão já de férias?
Leninha a mostrar-me o seu relógio que tinha parado aos 7K e desolada por não ter feito tempo abaixo de 1 hora, só me dizia, "tenho de treinar mais, tenho de treinar mais".

Bom, finalmentes,
Terminaram a prova 954 atletas
- Mike, tempo de 00:56:15, lugar 634 na geral
- Leninha, tempo de 01:03:07, lugar 803 da geral
- Silvério, tempo de 00:46:53, lugar 266 da geral

E pronto.
Terminou a época.
Agora treinar soft até agosto e depois intensificar para estar preparado para as três meias maratonas em que já estamos inscritos (a primeira a 8 de setembro em Budapeste) e, para a maratona do Porto em novembro (ui, ..........maratona! será possível? a ver vamos).

Então, bjs e abraços para todos
MIKE
2019.julho