domingo, 18 de dezembro de 2016

A 23ª mítica S. Silvestre do Porto numa noite de frio de rachar

Ás 17:45 de 18 de dezembro lá estávamos nós no local do costume (Rua Vitorino Nemésio, 25) preparados para participarmos em mais uma prova.
Desta vez, teríamos pela frente a mítica S. Silvestre do Porto.
Arrancamos com duas "traineiras", diria mesmo, dois "trenós" tal era o frio que já se fazia sentir.
Olho para o indicador do carro e, lá estava: 8 graus !
Bem perto da Av. dos Aliados, demos duas voltas e lá conseguimos atracar os trenós na Rua Faria Guimarães com eles já viradinhos para a saída (a Maia, claro está).
Teresinha, Leninha, Raquel, Fred, Diogo, Pedrinho e este v/ amigo Mike, dão os últimos preparos e avançam para a partida na Av. dos Aliados.
Pedrinho, que não brinca em serviço, além de se ""borratar" com gel nas pernas, anda a "convencer" as meninas da grande oportunidade que é ter as pernas fresquinhas.
Aliás, valha a verdade, Pedrinho, na semana anterior, já tinha ido treinar para lá fazendo o novo percurso com mais uns tantos do Gaia Trail e, ia avisando "olhem que este ano é mais difícil, no início sobe bastante".
Claro, já sabemos que a prova é difícil pois, a cidade do Porto é o que é, ou seja, está edificada num vale e, o sobe e desce é inevitável.
Para quem conhece a cidade, aqui vai o novo itinerário para poderem ter uma ideia do que estamos a falar,



                          Os 10 kms no novo itinerário que nos esperava na S. Silvestre do Porto


Ok.
Nada de mais.
É para fazer, é para fazer.
Fomos aquecer para a Av. dos Aliados e já os atletas eram mais que as mães !!
E, bem precisávamos pois o frio cada vez era mais.
Nesta prova corremos pela Marmedsa Running Team pois fomos inscritos pela mesma após largas e aturadas conversações para nos convencerem a assinar o contrato.
Enfim, aquilo que as grandes estrelas mundiais têm de passar quando o seu valor é reconhecido internacionalmente :)
Bom, continuemos.
Fotos da praxe antes da partida.
Claro.
Não podiam faltar.
Aqui vão:


                                      Não era o frio extremo que nos iria tirar o sorriso



              
                                        A minha língua é maior que a tua  :)



                                  Toda a equipa Marmedsa mais a Raquel e o Fred

Pronto.
Toca a ir para a caixa de partida que já é tempo.
Ficamos mesmo em frente ao café Guarany o que, por coincidência, já o ano passado tínhamos lá ficado.
A contagem decrescente começa.
Nota-se uma agitação.
Tento olhar para o fim da caixa (o que é difícil para quem mede 1,70m) e,.............. ui,...... tantos !!
Não acreditam?




                                          E agora, já creditam na multidão ?



20 horas em ponto.
Partida.
Aí vamos nós.
Passo de caracol pois é impossível arrancar com tanta gente.
Já estamos em frente à Estação de S. Bento e temos a primeira subida, ......... a sério.
Uff,....... já estamos na Batalha e esta já passou.
Pelotão compacto, sempre.
Rua da Alegria acima.
Aquele ritmo do arranca e para, dá cabo de mim.
É muito difícil ultrapassar e não se consegue ter um ritmo constante.
Á nossa frente, um running mete a mão ao bolso e, caem-lhe as chaves ao chão.
Ouvem-se gritos "olha a chave, olha a chave" e só vejo aquele "desgraçado" a parar, voltar e tentar apanhar as chaves no meio daquela cavalgada toda.
Terá conseguido?
Não sei.
Adiante.
Rua Carlos Malheiro Dias e já estamos no Marquês.
Um multidão nos esperava.
Aposto que quem estava a ver estava com mais frio que nós.
Frio?
Nem pensar.
Já transpirava por todos os lados.
Só  a partir daqui o pelotão se alargou e pudemos andar a ritmo constante.
Ora, já estamos na Rua de Camões e, aí todos os santos ajudam.
É a descer.
É só meter a 5ª velocidade (os mais audazes metem a 6ª velocidade a descer) e, aí vamos nós.
Lá em baixo, a placa dos 5 kms.
Metade já tá.
Siga.
Virar á direita para a Rua Gonçalo Cristóvão e, temos mais uma subida.
Nas calmas.
Nada me custou.
Estamos na Praça da República e, aí temos o abastecimento de água.
Cuidado, piso escorregadio pois havia muita água no chão.
Entramos na Rua da Boavista e mais uma descida.
No  início, "ponto morto" para descansar.
Lá ao fundo carregar no acelerador porque vamos bem.
Volta na Rotunda da Boavista e estamos a passar em frente ao antigo Liceu D. Manuel II.
É isso.
Andei lá 8 anos !!
Não foram 8 dias.
Nostalgia.
Fred aparece vindo de trás.
Eu, "oh Fred, aqui á nossa beira?"
Fred: "é, vim a acompanhar a Helena (Raquel) até á Rua D. João IV, depois decidi avançar"
Teresinha tendo consciência que Fred é bem mais rápido que nós. "Fred, avança, vai, tu és mais rápido, não fiques connosco".
E, como seria de esperar, Fred avançou.
Ok.
Já estamos perto do fim.
Entramos no túnel de Ceuta.
Descemos.
Ouvem-se gritos de "Pooooorrrtooooooo, Pooooorrrrtooooo" que fazem um eco tremendo.
Claro, não podia ficar calado e, colaborei :)
Iniciamos a subida no fim do túnel.
Confesso, tou a sentir as pernas a ceder.
Teresinha idem aspas
Teresinha pára e dá dois passos.
Olho para trás.
De repente, um desconhecido põe a mão nas costa da Teresinha, dá-lhe impulso e diz: "Não páres, não páres"
Teresinha passa por mim a "voar".
Porque não mereço ter uma alma caridosa que me faça o mesmo?
Bem precisava.
Uffff.
Já estamos na Avenida dos Aliados.
Uma multidão imensa a bater palmas.
Sabe bem.
Volta lá no fundo da Avenida e mais uma subida nos espera até á meta perto da Câmara.
Vamos lá.
As forças já não eram muitas mas faço, como dizer, "das tripas coração".
Cruzamos a meta.
Já tá.
Como de costume, selamos o fim da prova com um beijo transpirado e sofrido.
Desta vez o fotógrafo estava lá.


                    Respiração "boca a boca" para não desfalecer após o esforço   :)

Bebida isotónica e medalha recebida.


                                É linda não é? E, já agora, merecida também   :)

Lá nos encontramos todos no local combinado.
Cansados mas felizes.
Diogo decidiu fazer a prova mais lentamente para acompanhar a mãe, Leninha.
Dioguito, estiveste bem.
Mesmo.
Foi bonito.
Sentido.
Leninha aguentou-se bem apesar das lesões que tem tido (como acha que as lesões da corrida não chegam, em casa diverte-se a "atirar-se" para o chão) :)
Pedrinho, como sempre, foi mais uma vez, o nosso "ponta de lança".
Este homem está supersónico !
Não corre, voa.
Fred apesar da sua lesão no joelho e de na parte inicial ter acompanhado a Raquel também se portou muito bem.
Raquel, mesmo treinando pouco, (não te esqueças que prometeste que em 2017 te ias dedicar ao treino), terminou a prova.
Teresinha apesar de ter estado parada durante praticamente três semanas e ter treinado muito pouco, portou-se lindamente.
Mike, enfim esse, fez o que pôde ( o que já não é pouco)
Enfim, uma grande noite.
Resultados:
Terminaram a prova 8795 atletas.
Meu relógio, para esta prova, marcou 10,3 kms.
Pedrinho, tempo de 00:50:44, lugar 2205 da geral e, no seu escalão (M40), lugar 409 em 1204
Fred, tempo de 00:56.28, lugar 3864 da geral e, no seu escalão (M20), lugar 1027 em 2039
Teresinha, tempo de 00:58:49, lugar 4495 da geral e, no seu escalão (F45), lugar 201 em 791
Mike, tempo de 00:58:49, lugar 4496 da geral e, no seu escalão (M60), lugar 100 em 213
Diogo, tempo de 01:04:41, lugar 6062 da geral e, no seu escalão (M20), lugar 1578 em 2039
Leninha, tempo de 01:04:42, lugar 6063 da geral e, no seu escalão (F40), lugar 341 em 791
Raquel, tempo de 01.20:44, lugar 8487 da geral e, no seu escalão (F35), lugar 471 em 512
Tempos dos outros atletas da Marmedsa:
João Teixeira, tempo de 01:01:12 e lugar 5721 da geral
Vitor Costa, tempo de 00:56:15 e lugar 3058 da geral
Hélder Rafael, tempo de 00:51:51 e lugar 2536 da geral
Hélder Maia, tempo de 00:52:12 e lugar 2502 da geral
Carlos Oliveira, tempo de4 00:50.41 e lugar 2203 da geral
Roberto Dias, tempo de 00:46:27 e lugar 1314 da geral
Tempos de nossos amigos:
Américo Martins, tempo de 00:052:44 e lugar 2439 da geral
Serafim Ramos, tempo de 00:46:34 e lugar 1130 da geral
Bruno Reis, tempo de 00:59:27 e lugar 4244 da geral
Tiago Martins, tempo de 57:34 e lugar 3957 da geral
Pedro Esperança, tempo de 00:54:59 e lugar 2990 da geral
Helena Esperança, tempo de 01.15:52 e lugar 8418 da geral
O nosso amigo José Esperança encontra-se ainda lesionado mas tem o seu clã a o representar (e bem).
Queremos que volte depressa pois, o pelotão assim o exige :)
Ah, tão cansados?
De ler?
E nós?
Nós cansamo-nos de,..........  correr  :)
Bjs e abraços deste v/ servo
MIKE

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Volta a Paranhos - é a 59ª. É obra !!!

Todos os anos, a 8 de dezembro, feriado nacional, realiza-se a Volta a Paranhos.
Este ano era 59ª prova o que, valha a verdade, é obra !
Assim, conforme combinado, ás 09H30 estava marcada a concentração dos atletas na Rua Vitorino Nemésio para irem em "excursão" para o local do crime :)
Teresinha, desta vez, com muita pena de todos, ficava na caminha pois não estava em condições físicas para correr.
Lá estava o Pedrinho, o Mike (claro) e o Fred.
Raquel e sua afilhada Daniela (ou Ni para os amigos), iriam fazer de claque e tirar fotografias.
Faltava a Leninha.
Toquei uma vez na campainha do número 25 e,.............. nada.
Duas vezes, três vezes e, a porta abre-se.
Aparece a Leninha com cara de sono e de roupão: "vocês desculpem mas, adormeci. Vão indo que eu vou lá ter".
Acontece.
Lá arrancamos rumo a Paranhos.
Estacionamos o bote no mesmo local do ano passado, abri a porta e, .......  estava frio.
Digamos, a temperatura ideal para correr: aí uns 12 graus e o sol a espreitar para nos aquecer a alma.
Lá fomos aquecer para a reta da meta e íamos encontrando a "malta" conhecida dos nosso treinos das quartas feiras na Maia.
A primeira foto aqui está:
                      
                                        Pedrinho, Fred e Mike e a nossa "claque": Raquel e Ni


Mais uns alongamentos, corridinhas e, já quando íamos para a caixa de partida aparece a Leninha.
Cada vez são mais atletas a participarem e, isso notava-se bem na caixa de partida.
Ás 10H45, partida e, aí vamos nós.


                                                                  Era só alegria na partida :)

Início com ligeira subida, passamos o viaduto da auto estrada, ISEP e estamos novamente a passar na reta de partida (já com 2 kms nas pernas).
Tudo normal até aqui.
Pedrinho já ia bem á frente pois a sua partida tinha sido um foguete.


                       Pedrinho na primeira passagem pela reta da meta a "comandar" este pelotão

Subida para o Vidal Pinheiro (custa um pouco) e já estamos na Rua Costa Cabral.
Aí, sinto um atleta a aproximar-se de mim um pouco ofegante que me pergunta: "agora é plano ou há mais subidas"?
Lá lhe explico o trajeto (sem olhar para ele) ao que ele me responde: "é a primeira vez que corro e estou com muito medo de não conseguir terminar".
Aí, viro ligeiramente a cara para o meu lado esquerdo para ver quem era o novato.
Penso:  Ui, tão novo que és e estás com medo? E, ainda por cima és grande!
"Vens comigo,.......agora tens de vir, vens e vais terminar".
Ele nem respondeu.
Não respondeu e, não me largou.
Ok.
Rua das Constituição abaixo.
Sinto uma mão nas minhas costas, olho e, era o Américo.
Está mais magro e com uma passada mais ligeira.
Lá nos cumprimentamos e, com um ritmo superior, avançou.
Abastecimento de água.
BCG.
Viramos á direita para Serpa Pinto.
A descer.
Diz o meu "protegido": ainda vamos ter mais subidas?
"Não penses nisso, segues-me e pronto"
"Ok"
Como sabia que íamos ter uma subida difícil, levo a mão ao meu bolso da camisola e tiro dos tubinhos de mel.
Meto um á boca e dou o outro ao meu "protegido".
Mete na boca, trinca que isso abre.
Canil.
Virar á direita para fazermos toda aquela subida até ao cinema Vale Formoso.
Diz ele: "Ui, isto sobe tanto".
"Não olhes para  afrente, olha para o chão e passes curtinhos para não te cansares"
Siga.
Já ofegante, a meio da subida diz-me:" Dói-me o corpo todo, nem sinto as pernas, não sei se aguento"
"Vieste até aqui, falta pouco, se desiste agora parto-te todo", atiro-lhe eu uma dura para o incentivar.
Não me responde mas, também não me larga.
Subida terminada, viramos á esquerda para a Rua Antero Quental.
"Vá, agora relaxa, descansa, respira fundo e segue porque é a descer"
"Ok"
Jardim de Arca D´água, Colégio Luso Francês, virar direita, ligeira subida e estamos em frente ao ISEP.
" Falta pouco, siga."
Estamos na reta da meta e preparo-me para lhe dizer, "acelera, acelera" mas, arrependo-me, nada digo.
Desta vez era eu que queria e não podia.
Queria acelerar e não podia.
Ok, então Mike está caladinho e mantem o ritmo.
Ofegante, ele não me largava.
Cortamos a meta.
Respiramos fundo e, voltamo-nos um para o outro de demos um sentido abraço, dizendo-me ele: "muito obrigado, muito obrigado, nunca pensei que conseguisse fazer este tempo, sem ti não o tinha conseguido"
Naquele momento senti que tinha feito uma prova brilhante.
Tinha ajudado mentalmente alguém a se superar.
Só isso.


                Logo após ter cortado a meta, Mike olha para o seu "protegido" (dorsal 1714)

As medalhas?
Ah, esta prova é organizada pelo Salgueiros, sim esse centenário clube portuense para angariar fundos.
A entrega das medalha, desta vez, foi uma lástima.
Uma confusão danada com alguém a ir buscar duas caixas de medalhas (tinham acabado) e, a confusão instalou-se.
Claro que fiquei com a minha mas, só depois de muitos apertos.
Quando nos encontramos todos no final, Leninha contava a sua odisseia:
"Hoje correu-me muito mal.
A partir dos 5 kms senti-me indisposta
Até tive que andar nas subidas.
E, não é que passa por mim atleta e me diz: "isso é Happyrun ou é Happywalk?"
Naquele momento não achei piada nenhuma.
O despertador tocou, acordei, olhei e pensei: oh, só mais cinco minutos.
Adormeci.
Comi o pequeno almoço a correr e muito em cima da prova.
Quase não aqueci.
Então, claro, senti.me muito mal"
Pois é,
Pois é.
Assim não dá.
Levantar a tempo e horas par o corpinho se habituar ao esforço,.... tem de ser,.... tem de ser.
Pedrinho, também confessa: "Eu, no fim também vomitei. Comi mel durante a prova a caiu-me mal"
Fred, esse estava ok.
Tinha feito uma boa prova e, agora é para continuar a nos acompanhar, não é Fred?
Bom, os finalmente:
Terminaram 2178 atletas
Leninha, tempo de 01:05:16 , lugar 2051 na geral e no seu escalão (Vet.IV fem), lugar 11 em 15
Pedrinho, tempo de 00:48:35, lugar 1046 na geral e no seu escalão (Vet I), lugar 200 em 357
Mike, tempo de 00:53:178, lugar 1503 da geral e, no seu escalão (Vet.V), lugar 80 em 138
Fred, tempo de 00:49:34, lugar 1153 da geral e, no seu escalão (Seniores), lugar 405 em 697
Mais tempos de nosso amigos:
Serafim Ramos, tempo de 00:42:57
Américo Martins, tempo de 00:48:52
Tiago Martins, tempo de 00:51:16
No fim, finzinho, a foto final:


                                                      Os "Berdadeiros" atletas com a Ni


E pronto.
É tudo.
Próxima prova: a mítica S. Silvestre do porto a 18.dezembro.
Até lá,............... treinar,..... treinar  :)
Bjs e abraços para todos
MIKE
dezembro.2016








quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A prova dos "fraquinhos"




6.novembro.2016
Dia da Maratona do Porto,, também dia da Family Race, prova de 15K
Teresinha, Leninha e Mike, iriam participar nesta prova, a chamada prova dos "fraquinhos" para quem ainda não tem pedalada para aguentar os 42 kms da maratona.
A equipa arrancou de casa, bem cedo e aparcamos na Vilarinha.
Foi descer até ao Queimódromo e, aí mesmo tiramos a foto da praxe,


                                            Os "fraquinhos" com os homens da maratona

Corremos com a camisola da Marmedsa pois foi a empresa que nos inscreveu nesta prova.
Descemos até á Anémona e iniciamos o aquecimento.
Fomos para a caixa de partida, a última depois da "C" da maratona.
Desejamos felicidades aos nosso heróis que iam correr a maratona com bjs e abraços e, lá foram eles para a frente.
É dado o tiro de partida até passarmos a linha de partida demoramos 3 minutos tantos eram ao atletas da maratona.
Rotunda do Castelo do Queijo e estamos na Avenida da Boavista.
O transito era intenso e lento pois estávamos a "apanhar" com o grupo mais lento da maratona que , obviamente, ia a ritmo baixo.
Difícil a ultrapassagem que até nos levou para "galgar" pelo passeio.
Vilarinha, (ligeira subida), estrada da Circunvalação e viramos á direita para Matosinhos.
Nessa Avenida de duas vias, já os primeiros vinham para cima a todo o gás.
Bem olho par essa via e só consigo ver o Silvério a grande velocidade e que o cumprimento com um grito.
Viramos, subida e estamos de novo na estrada da Circunvalação.
Corria a pensar no Aquiles direito mas, até á data, ele ainda não tinha "berrado".
Siga.
Anémona e viramos para Matosinhos.
O transito continuava intenso.
Continuavamos a ultrapassar os mais lentos da maratona e , entre eles, muitos eram estrangeiros, notava-se bem.
Continuo a olhar para a minha esquerda (para os que já voltavam) e não consigo ver o nem Pedrinho, nem Diogo nem o Rui.
Passamos a Ponte móvel (por baixo) e continuamos até á Sepsa.
Aí, voltamos.
Ia a um ritmo confortável, notava bem que não ia a fazer grande tempo mas, o importante era fazer a prova sem dores no pé.
Porto de Leixões á nossa direita e siga.
Lá ao fundo voltar á esquerda e já estamos na Anémona.
Aí, muita gente nos passeios a ver-nos passar com incentivos.
Bom, vou confessar uma "habilidade" que fiz.
Como bom português que sou, lembrei-me da tal acima referida "habilidade".
Ora, aí vai:
Da Anémoma até á rotunda do Castelo do Queijo, fiz á prova á boleia.
É verdade.
Nas provas temos sempre motas no nosso meio com o condutor e um fotógrafo para tirar fotos.
No início da Anémona tenho ao meu lado a tal mota.
Como estava muito "transito", ele não conseguia "furar" pelo meio dos atletas para avançar.
Ora, fez toda aquela marginal (aí uns 400 metros) a meu lado.
E, do que se lembrou este xiquinho-esperto?
Coloquei a minha mão na mota, agarrei uma fivela e fui á "boleia" aqueles metros todos.
Sem esforço.
Só ria para mim e pensava "és mesmo portuga,....... és mesmo portuga"
Chegados á rotunda do Castelo do Queijo, o espaço era maior e, ela lá arrancou e , lá tive que deixar a "boleia".
Aí, nós, os fraquinhos da Family Race íamos pela Avenida da Boavista e os da Maratona pela Avenida Brasil.
Bem olhei para a Avenida Brasil e só pensava como adorava ir com eles.
Pois é, mas adorar não chega, é preciso ter perninhas, não é?
Subir a Av. Boavista, no parque da cidade, retornar e estamos a descer novamente para Castelo do Queijo.
Aí (e não só) a Teresinha incentivou-me a acelerar, ainda dei um "cheirinho" (era a descer) mas, não era o suficiente para a acompanhar.
Edifício transparente, direita para a estrada da circunvalação, entramos no Queimódromo e estamos na meta.
Levantamos a medalha, saco final e bebi de uma só vez a bebida isotónica.
Fomos alongar, Leninha chega e vamos para o carro.
Tivemos pena de não termos podido ficar para esperar pelos nossos heróis da maratona mas tínhamos um almoço familiar de anos de casados dos meus "segundos" pais e tinhamos de estar presentes.
Um ventinho frio passa pelo nossos corpo que nos arrefece.
Chegamos á Vilarinha, mudamos de roupa e, enquanto nós íamos embora, Leninha voltava para a meta para esperar pelo Diogo, Pedrinho e Rui.
De salientar que Leninha fez esta prova com mazelas de uma queda que deu a semana passada.
Enfim,...... ossos do ofício, não é?
A prova em fotos:


                                                 Teresinha e Mike na reta da meta


                                                 Leninha termina a sua prova

Terminaram a prova 2531 atletas
Teresinha, tempo de 01:28:27, lugar 1439 da geral e, seu escalão (F35), lugar 211 em 610
Mike, tempo de 01.28:27, lugar 1440 da geral e, no seu escalão (M35), lugar 825 em 1211
Leninha, tempo de 01:34:05, lugar 1857 da geral e, no seu escalão (F35), lugar 355  em 610
A prova foi ganha em masculinos por Hélder Santos com 00:45:49 e em femininos por Daniela Cunha em 00:54:13
Bjs e abraços para todos
MIKE
2016.novembro











Os homens da maratona



Não.
Não me estou a referir ao filme de 1976 "O Homem da Maratona" de John Schlesingler que tem no principal papel Dustin Hoffman.
Não.
Estou a referir-me a grandes atletas, lídimos representantes da equipa HAPPYRUN que no domingo último, dia 6 de novembro de 2016, em termos desportivos, escreveram uma das páginas mais brilhantes e marcantes das suas vidas.
É verdade.
Dioguinho e Pedrinho participaram na maratona do Porto.
Participaram e, terminaram.
Sim, para terminar uma maratona (são só 42 kilómetros!!!), há duas exigências cruciais: a física e a psicológica.
Sem as duas a "carburarem" em pleno, não é possível.
Pois bem.
Na  nossa equipa HAPPYRUN passamos a ter dois "monstros" sagrados, exemplo para todos nós.
São o nosso orgulho e, perdoem-me a sinceridade, a "inveja" tomou conta de mim :)
É feio ter "inveja"?
É.
Mas, eu tenho e,................ muita.
Como a anular?
É fácil.
Em dezembro deste ano já me vou inscrever para a Maratona de 2017 que será a 5 de novembro. aqui na nossa cidade do Porto.
Tenho de afastar as lesões e me preparar.
Tenho de conseguir.
Tenho de passar para o "quadro de honra".
Bem, logo pela manhã nos encontramos (de madrugada !) para nos dirigir-mos para o "local do crime".
Os "fraquinhos" (Teresinha, Leninha e Mike) preparados para a Family Race (15 escasso kms) e, os homens (com H grande como dizia o outro), preparados para a maratona (Pedrinho, Diogo e Rui).
Mas, como "dos fracos não reza a história", esta crónica será exclusiva dos homens da maratona.
Estacionamos o bote na Vilarinha  e descemos até á Anémona.
Abraços e beijinhos de despedida e, lá foram os  nossos heróis para a caixa B da maratona.
Céu limpo e 11 graus de temperatura.
A partir daqui não fazia sentido ser eu a continuar esta crónica.
Vai daí, solicitei que fossem eles, os heróis, a relatarem a sua prova.
Comecemos pelo mais jovem.


Aqui vai ó relato do Diogo:

6 de novembro, eis que chegava o grande dia. Muito pouco treino e uma contratura na coxa não anteviam uma grande prova.
Alvorada pelas 06H30, pequeno almoço forte e reunião com o gang HappyRun no local do costume, com partida agendada para as 07H35.
Carro estacionado, era altura dos últimos preparativos. os minutos passam à velocidade da luz e o nervosismo não ajuda, continua a aumentar. Ladeado pelo Pedrinho e pelo Rui, ouço o tiro de partida, começava assim a corrida mais importante da minha vida.
Desde o primeiro segundo deixo de ver o Pedro, tal o gás com que partiu. Fiquei apenas na companhia do rui, também a realizar a sua primeira maratona. Nos primeiros kms senti-me bem, subir a avenida da Boavista, virar na Vilarinha, Queimódromo, Porto de Leixões.
Quando voltamos a passar perto do Queimódromo, na rotunda da Anémona, senti o apoio de centenas de pessoas com cartazes de motivação.. No ano anterior estava ali, no mesmo sítio a terminar os 15 kms da Family Race, este ano ainda tinha de correr mais 30 kms, uma vez que quando passávamos nessa zona ainda estávamos nos 12 kms.
Mais á frente, na rotunda seguinte, os corredores de 15 kms viravam á esquerda e os da maratona seguiam para a direita.
Pensei para mim que ali sim, começava a corrida a sério. Avenida Brasil acima, sempre a manter o ritmo de 5,20 m/km.
Sentia-me bem, apesar de por vezes me dar umas picadas no peito que resolvia com uma inspiração pelo nariz ao invés de inspirar sempre pela boca (um bom truque para reduzir também a dor de burro).
O Rui continuava a acompanhar-me, mas insistia para que dispersasse, pois sabia que ele podia dar mais que aquilo. Todos os abastecimentos (a cada 5 kms) foram fundamentais, talvez tenha sido a primeira vez numa corrida que tenha parado completamente para conseguir beber água e isotónico como deve ser e aproveitar para comer tudo o que pudesse, desde laranja, banana, até gel e frutos secos!
Aos 20 km atingíamos a ponte D. Luis, outro dos locais repleto de apoiantes. é incrível o que o calor das pessoas faz rapidamente. Quando as pernas já pesam se não tivermos uma grande força de vontade, paramos. Ali não temos hipótese senão continuar, temos centenas de pessoas a gritar por nós e mesmo não nos conhecendo, admiram o que estamos a fazer. Como não continuar? Lembro-me de já em Gaia ter passado por um insuflável que dizia "Meia Maratona". Pensei: "Meu Deus, quer dizer que ainda me falta outra? Inteira ??. Nunca havia corrido mais de 23 kms, como ia correr mais 19 kms do que o meu próprio recorde?
As pernas começavam a pesar cada vez mais. Cais de Gaia, Afurada, virada, Afurada, Cais de Gaia, 27/28 kms. Os kms teimavam em não passar, ao invés dos restantes participantes que continuavam a ultrapassar-me tal era a minha fadiga. Regressados á Ponte D. Luis sentimos novamente todo aquele apoio.
Já começava a ver o Rui á distância e pensava que era impossível conseguir acompanhá-lo, estava muito bem e ia provavelmente cumprir o objetivo a que nos tínhamos proposto, baixar das 4 horas.
Só rezava por mais um abastecimento e ingerir tudo o que pudesse. Finalmente os 30 kms estavam alcançados. Avisto o Pedrinho na outra faixa, já aos 32 kms a regressar a Matosinhos e abano-lhe a cabeça em tom de sofrimento.
Pareceu-me muito bem o que me deixou ainda mais derriado. Tinha de terminar, desse por onde desse.
A muito custo tento continuar. Chego aos 32 kms e pendo "ok, agora só falta mais uma S. silvestre, tu consegues Diogo, não é agora que vais desistir". Nesse momento ainda estava abaixo dos 5,40m/km, o que me permitia terminar abaixo das 4 horas.
Pois, o problema é que ainda faltavam 10 km, os piores e mais difíceis da minha vida.
As pernas não respondiam, tudo me doía, já ia práticamente em piloto automático.
Deixei de correr pela primeira vez aos 34 kms no túnel da Ribeira, ainda por cima ao som e imagens do Rocky Balboa. Tapei a cara com vergonha para o Rocky não perceber que era eu que ali estava.
Não dava mais., tinha de caminhar uns momentos para recuperar as forças.
Retomei a corrida mais ou menos 30 segundos depois.
Olhava para o relógio e o km 35 não chegava. Nestes momentos a música que me acompanha em todas as corridas faz milagres, distrai imenso e ajuda-me a superar o que ainda falta.
Por volta dos 36 kms caminhei novamente. Dizem que numa maratona, a partir dos 30 kms é quando começamos a vê-los tombar.
Amigos, é mesmo! Cheguei a ver uma atleta deitada no passeio a berrar com dores e caibras.
Apetecia-me fazer exatamente o mesmo, ou entrar numa barraca da Cruz vermelha e pedir para me acordarem só no dia seguinte. Mas, como ia explicar um dia aos meus netos que o avô deles tinha participado pela primeira vez numa maratona e tinha desistido a 6 km do fim?
Impossível!
De vez em quando as forças voltavam e voltava a correr, sempre em piloto automático. Pensei inúmeras vezes que quando terminasse a prova teria de amputar as pernas, porque não as sentia.
Mas, como isso era só ni fim, só tinha de terminar, depois via-se.
Os abastecimentos passaram a ser de 3 em 3 km, penso, porque lembro-me de beber água aos 36 e aos 39/40 kms. Se calhar não foram mas, como devem perceber, já nem estava muito consciente.
Chegado á avenida Brasil sabia que estava na última reta! Aproveitei para caminhar um pouco antes de chegar aos 41 kms para que depois no último, pudesse aproveitar e sorrir para todos os que ali estavam a apoiar e á espera que terminasse. Chegado á rotunda do Castelo do Queijo, ouço "Diogo, Diogo, eu vou contigo". era a minha mãezinha que não queria perder a oportunidade de terminar a maratona comigo. Só dizia "dói-me tudo, dói-me tudo" e só ouvia "és o meu herói", como não ficar motivado com isto?
A subida da rua da Anémona até ao Queimódromo só me tinha custado assim uma vez na queima das Fitas, depois de ingerir uma quantidade grande de álcool. agora, depois de 42 kms? Meu Deus, estava finalmente a terminar. Avanço para a reta final e vejo as 4 horas que já lá vão há 11 minutos mas, mesmo assim termino imensamente orgulhoso de mão dada com a minha mãe no meio de seis giraças cherleerders e com a sensação de dever cumprido.
Para quem não treinou decentemente, tinha uma contratura mal curada e nunca tinha corrido mais de 23 kms, 4 horas e 11 minutos acredoto que não esteja mal. O melhor vem depois, a medalha, a tshirt de finalista, as parabenizações........ como um senhor que já fez 27 maratonas me disse hoje "Diogo, muitos parabéns, desfrute. Acredite, a partir de hoje, passou a ter um novo estatuto.
Sinto-me o maior, esta ninguém ma tira.


Agora a crónica do Pedrinho:

Domingo, 6 de novembro de 2016, o dia tão esperado desde dezembro de 2015, com o DESAFIO proposto: correr a 13ª edição da Maratona do Porto.
Depois de mais de 4 meses de preparação, com mais de 100 treinos, mais de 1250 kms percorridos durante mais de 120 horas, era chegado o grande dia.
Noite anterior dormida á pressa, com muita ansiedade. Despertador preparado para as 06H30 e mas 1 hora antes já estava acordado.
A hora de saída da "sede" dos Happyrun estava marcada para as 07H35 pois a partir das 8 horas o transito estava cortado nas imediações do Parque da Cidade e Quimódromo do Porto.
9 horas - partida e o plano era ir a uma média de 5,20/5,30 min/km mas as pernas queriam ir mais rápido.
Primeiros kms a um ritmo de 5,10 confortável. Já depois dos 10 kms, anexo ao Porto de Leixões, encontro o amigo das corridas Luis de Almeida e seguimos juntos na conversa, na palhaçada e focados no objetivo.
Por cada abastecimento que passo, hidrato-me bem. Chegados á ribeira muita gente a acarinhar-nos e seguimos para Gaia.
No retorno da Afurada, já com mais de 25 kms nas pernas, começo a sentir as primeiras dores nos músculos das pernas. Já a meio da ponte D. Luis, em diração ao freixo, recebo o apoio da Sandra Arribança, com fotografo preparado e tudo. Isto de ser vedeta tem estas regalias. No abastecimento dos 30 kms (na Ponte Dona Maria) páro para beber e comer.
Mando o Luis seguir pois não queria empatar ninguém. Depois de passar o túnel da Ribeira nem com a música do Rocky 4 vou lá, pois aí começa o meu sofrimento, dói virilha, músculos das pernas, dói tudo.
O gajo da marreta apareceu e que marretada ele me deu!
Aos 36 kms, debaixo da Ponte da arrábida, páro e entro na tenda da cruz vermelha. Peço spray paar a virilha e para as pernas.
Sigo até ao antigo Twins e aí tenho que parar a alongar para evitar as caibras.
Até ao Castelo do Queijo é um martírio. Sempre com um olho no relógio, as minhas contas eram simples: chegar antes das 4 horas.
Na Rotunda do Castelo do Queijo aparece a Leninha, acompanha-me um pouco mas digo para ir ter com o Diogo. Ao chegar á rotunda da Anémona, tenho á minha espera a Sandra, outra vez e a Flor Madureira.
Sei que faltavam 400  metros mas o incentivo delas para mim foi gasolina para mim. Cortei a meta num estado lastimável. Para terem uma noção, os primeiros 20 kms foram feitos a uma média de 5,10m/km e os últimos 10 kms a uma média de 6,30m/km.
Pronto. Está feita. Apesar do sofrimento, abaixo das 4 horas, conforme pretendido. Agora descansar que para ano há mais :)



Notável !
Dois depoimentos que nos emocionam.
Perdoem-me mas, só quem corre consegue sentir o que eles sentiram.
Só espero para o ano, ter o prazer de poder estar aqui a escrever a minha crónica da minha primeira maratona.

Agora a prova em imagens.
Aqui vai:

                                      O percurso da Maratona do Porto


                                                    
                                 Diogo e Rui no Porto de Leixões (km 8)



                    Pedrinho, sorridente, na rotunda do Castelo Do Queijo (km 12)


                                      
                                        Pedrinho na mítica ponte D. Luiz (Km 20)



                                      
                                Diogo no último fôlego a cortar a meta com a Leninha



O grande campeão Pedrinho a dois metros da meta




                                   O orgulho não é só deles, também é de todos nós 


Terminaram a maratona 4748 atletas, 4108 homens (87%) e 638 mulheres /(13%)
Por nacionalidade: 3317 Portuguese (70%) e 1429 Estrangeiros (30%)
O ano passado (2015) terminaram 4404
A média do pelotão foi de 04:18:40
Último classificado com o tempo de 06:25:33
Classificações:
- Pedrinho, tempo de 03:58:16 ao ritmo de 00:05:40
lugar 644 no seu escalão (M40) em 1036   atletas
- Diogo, tempo de 04:11:31 ao ritmo de 00:05:59
lugar 486 no seu escalão (M20) em 665 atletas
- Rui Guedes, tempo de 03:58:51 ao ritmo de 00:05:41
lugar 421 no seu escalão (M20) em 665 atletas
Em masculinos venceu a prova o queniano Samuel Mwaniki com 02:11:40
O melhor português foi José Moreira (3º lugar) com 02:16:11
Em femininos venceu  a queniana Loice Kiptoo com 02:29:13
A melhor portuguesa foi Catarina Ribeiro com 02:30:10

Tempos de outros nosso amigos/colegas de treinos da quarta  feira na Maia:
- Serafim Ramos: 03:41:46
- Cristina Gonçalves: 04:43:51
- Pedro Gaio: 03:27:51
- José Sá: 03:28:29
- Mário Soares: 04:27:24
- Maria Ricardo: 04:27:44
- Miguel Fonseca: 04:35:17


Para terminar, uma curiosidade (enviada pela Leninha):
Maratona é o nome de uma corrida realizada na distância oficila de 42,195 km., normalmente em ruas e estradas.
É a única modalidade desportiva que tem origem numa lenda, o seu nome foi instituído como uma homenagem á antiga lenda grega do soldado ateniense Filípedes, um mensageiro do exército de Atenas que teria corrido cerca de 40 km entre o campo de batalha de Maratona até Atenas para anunciar aos cidadãos da cidade a vitória dos exércitos atenienses contra os persas e morrido de exaustão após cumprir a missão.

E pronto.
É tudo.
Bjs e abraços para todos
MIKE
2016.novembro

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Treinar mais e melhor para não fazer fracas figuras




Sábado, 7.outubro, arrancamos para a cidade dos Doutores.
Isso mesmo.
Coimbra.
Instalamo-nos no Hotel e seguimos para o Alma Shopping para levantar os dorsais.
O GPS entrou em "parafuso" tantas eram as ruas já cortadas ao transito na cidade para o evento de domingo de manhã.
A 3ª Meia Maratona EDP de Coimbra já estava a tomar conta da cidade.
Lá levantamos os dorsais (desta vez verdes) e, o famigerado Shopping era mesmo ao lado do Estádio de Coimbra.
Ah, desta vez eramos apenas dois HAPPYRUNS, este vosso humilde "escriba" e a Teresinha.
Leninha a descansar.
Pedrinho a treinar arduamente para a Maratona do Porto.
Diogo de "férias".
Bom, jantamos bem, tranquilos e, toca a deitar que domingo sempre são 21 kms para "papar" :)
Manhazinha cedo lá fomos para a meta mesmo em frente á Faculdade de Medicina.
Lá estava a TVI com os seus repórteres a dar nota do que ia acontecendo.


                                 Nós com o nosso amigo Serafim antes do início da prova

Aquecemos (os músculos) e o sol já espreitava.
Todos na caixa de partida, 10H30 e, aí vamos nós.
Os primeiros 2 kms eram a descer.
Quinta velocidade "metida" mas com cautela porque a descer é preciso ter cuidado com as quedas.
Chegados á margem direita do Mondego, "entramos" pela cidade dentro numas ruas só de peões.


     Teresinha e Mike nas ruas interiores de Coimbra com a plateia (estrangeira) a assistir

5 kms já estão feitos.
Siga.
Marginal, sempre e, entramos no Choupal.
O piso passa a ser um pouco difícil pois não está em muitas boas condições.
Abastecimentos perfeitos de água, gel e bebida isotónica.
Atingimos os 10 kms.
Olho para o relógio e, ok, tudo dentro da normalidade.
A temperatura já tinha subido.
Já devíamos estar aí com 23, 24 graus.
Cruzamo-nos com o Serafim que nos incentiva.
A partir do km 14 começo a sentir que as perninhas já estão a perder o gás.
Outra vez?
Pois é.
Como diz o outro "não há milagres, não".
Não treinas bem, ressentes-te.
Tenho treinado pouco devido ao Aquiles e, claro, 21 kms não é para brincadeiras.
Avante.
Teresinha acompanha-me quando podia muito bem "disparar".
Confesso, os últimos 5 kms custaram-me.
Mesmo.
Mas, é ir até ao fim.
Sempre.
Já estamos na ponte de Santa Clara, eu todo "morto" mas, ainda com um último folego para terminar.
O sol a bater e eu a derreter.
Viramos á direita e já vemos a meta.
Ui, que bom.
Até que enfim !
Tinha plena consciência que tinha feito uma prova "reles" mas, terminei mais uma, não é verdade?



                                       Os últimos metros desta meia maratona

Durante a prova o Aquiles até nem me incomodou muito mas, mal terminei, começou a importunar.
Rumamos até ao Hotel (ainda foram 15 minutos a pé).
Prontos para o regresso.
Aí, tive uma ideia "luminosa"; se me dói o pézinho, porque o devo "massacrar" com o acelarador?
Vai daí, dei o volante á Teresinha e sentei-me no lugar do morto :)



                                  Teresinha ao volante a 120 kms/hora na auto estrada

Que conforto !
Perninhas esticadas a fazer alongamentos e o carro a rolar :)
Isto sim, isto é que é qualidade de vida :)
E, também acabo de descobrir que Teresinha não ultrapassa os limites de velocidade ao contrário cá do "je".
Chegados á nossa terreola, ainda fomos almoçar ao local do costume (já eram 15.30 !!)
Enfim,
Resultados:
- Terminaram a prova 754 atletas
- Teresinha, tempo de 02:16:57, lugar 702 da geral e no seu escalão (F55), 3º lugar
- Mike, tempo de 02.17:00, lugar 703 da geral e no seu escalão (M60), 30º lugar
- Serafim Ramos, tempo de 01:58.13 e lugar 543 na geral
- Cristina Gonçalves, tempo de 02:30:59
Saliente-se mais um pódium para a Teresinha.
Como curiosidade, saímos de Coimbra com 25 graus, passamos pela ponte do Freixo com 18 graus e chegamos á Maia com 22.
Ah e, á noite, o resumo da prova na TVI.
E, na partida, lá estávamos nós !!!
Não acreditam?
Ora aí vai:


                                                                      Nós na TVI

Pois é.
Estamos muito "in" :)
Agora, toca a tratar do Aquiles e treinar,.................. bem, ouviste, oh Mike?
Bjs e abraços para todos
MIKE
2016.outubro























quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Crónica da prova,......... que não foi para dois



Sábado, 1.outubro.2016
Manhazinha cedo partiram para a capital do nosso reino quatro HAPPYRUNS, a saber: Teresinha, Leninha, Mike e Diogo.
Pedrinho estava inscrito mas, á última hora, viu-se impedido de comparecer.
Baixa muito notada pelos seus amigos/colegas que teriam todo o prazer em o ter por companhia.
Chegados, toca a arrumar as malas no Hotel (mesmo em frente á Expo) e, lá fomos levantar os dorsais no Pavilhão da Expo.
Diogo não tinha levado o documento da organização e, lá teve que andar ás voltas para receber o dorsal.
Graças á notoriedade mundial de Mike, diria mesmo notoriedade estratosférica de Mike, lá lhe foi entregue o famigerado dorsal :)
Estômago afagado, uma pequena passeata e descanso.
Jantar "comme ill fault, uma massinha para dar energia e toca a deitar que o dia de amanhã não é para brincadeiras.
Domingo, 2.outubro
Alvorada bem cedo, 06:45 já estava o despertador a dar as boas vindas :)
Logo aí, Teresinha dá o alerta: "dormi muito mal e dói-me o estômago, não posso ir".
Lá comeu algo que não caiu bem.
Mike, faz então a sua prova; mete-se num táxi e corre para uma farmácia.
De volta dá a notícia a Leninha e Diogo que, lamentavelmente, não nos teriam por companhia nesta prova.
Não importa, como aprendi na Marinha, "há mais marés que marinheiros", não é?
Meia Maratona Rock and Roll Lisboa apenas com dois elementos da equipa HAPPYRUN
E pronto.
Estava decidido.
Dois elementos da equipa HAPPYRUN (Leninha e Diogo) lá foram para a Expo para tomarem a camioneta para o meio da ponte Vasco da Gama e os outros dois na horizontal numa cama de Hotel.
Os dois atletas chegados ao Hotel, lá foram ao nosso quarto contar as peripécias da prova e nos mostrarem a medalha (linda).
Segundo as suas declarações, prova um pouco dura, muitíssimo bem organizada e um pouco frustrante correr a "dois metros" do Rio Tejo e não o poder ver, já que os contentores são "mais que as mães" e tapam a visão para o rio.
Uma desgraça estes Lisboetas !
Partida, como disse atrás, na Ponte Vasco da Gama , marginal até á estação de Santa Apolónia, aí retorno (aos 12,5 kms) e meta na Expo.
Temperatura de 18 graus com um ligeiro ventinho.
A prova em fotos:


                                       Leninha e Diogo na partida na Ponte Vasco da Gama




                                                  Espetacular imagem da partida




                                                 Leninha, determinada como sempre


                                          Diogo a "dar tudo" por um bom tempo

Depois, bem depois, fizemos uma "asneira".
Todos.
Rumamos a Belém, não para visitar o "camarada" Marcelo mas, para visitarmos,....... os pastéis de Belém !
É verdade.
Sentamos á mesa.
Pedimos 5.
Nós, eramos 4.
Então, alguém comeu dois.
Quem foi?
Uhmmmmmm,..... adivinhem, adivinhem. :)


                    Estaladiços, saborosos e,......... souberam muito bem :)

E pronto.
Resultados:
Terminaram a prova 5766 atletas
Leninha, tempo de 02:11:23, lugar 3559 da geral e no seu escalão (F55), lugar 19 em 73
Diogo, tempo de 01:42:54, lugar 742 da geral e, no seu escalão (Seniores), lugar 204 em 892
Saliente-se que, quer Leninha, quer Diogo, bateram os seus records na Meia Maratona.
Parabéns !
Temos atletas.
Bjs e abraços
MIKE
outubro.2016








quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Onde estão os dorsais?




Conforme combinado, arrancamos de casa ás 07H46.
Teresinha, Leninha, Mike, Diogo, Pedrinho e Ruizinho prontos para mais um prova.
Desta vez era a Meia Maratona Sport Zone do Porto
21 kms
18.setembro
10 horas
Pela temperatura que já se fazia sentir, não ia ser fácil.
"Aterramos" perto do Fluvial e estacionamos no local do costume.
De repente, tenho um flash: "Onde estão os dorsais?"
Oh, não pode ser.
Esqueci-me deles em casa.
Uff!
Isto não me está a acontecer.
Não vale a pena pensar mais.
Meto primeira e aí vamos nós (só eu e Teresinha) de volta a casa para ir buscar os famigerados dorsais.
Claro que voamos.
Às 08:40 já estávamos a estacionar no mesmo local.
Os restantes elementos da HAPPYRUN ainda lá estavam á nossa espera.
Foi por pouco!
Onde tinha a minha cabecinha para me esquecer dos dorsais?
Ainda não tinha corrido um metro e já estava a transpirar!
Descemos até ao jardim Cálem para apanhar o autocarro que nos iria levar para o local de partida (na Ponte do Freixo).
No trajeto deu para apreciar como é linda a nossa cidade.
Depois de "saltarmos " do autocarro, a primeira foto:


                                      Na Ponte do Freixo, o sol já aquecia bem

Os atletas já eram mais que muitos.
Lá fomos aquecer os músculos, porque a pele já estava bem aquecida pelo sol.
Caixa de partida e aí estamos nós prontos.
O calor apertava.
Uff!
Não podia chover um bocadinho?, pensava eu.
Se tivesse o nº do telefone do S. Pedro bem lhe telefonava para ele abrir a torneira.
Adiante.
Tiro de partida e aí vamos nós.
Lá á frente, já voavam os pretinhos que são uns autênticos super homens?
Não acreditam?
Pois, só com 2 kms e tal de corrida já iam bem distanciados.
Ora aqui vai uma foto dos extraterrestre:


                                    Já bem distanciados e com uma passada super larga

Ponte D. Luiz e estamos no cais de Gaia.
Até aqui tudo normal.
Continuemos.
Mesmo antes de chegarmos á Ponte Arrábida já vinham eles (os extraterrestres) para cá.
Só de os ver (de repente), até parece que vou parado :)
Estamos na Afurada,
Siga.
Na rotunda, a volta.
8 kms.
Ok.
Normal.
O calor já apertava mas, lá se aguentava.
Diogo, Ruizinho e Pedrinho já iam bem lá á frente.
Passamos novamente a Ponte Arrábida, olho para a outra margem (no Porto) e vejo tudo em alvoroço com os primeiros na Alfândega.
Já vão aí ?
Como eles voam!
Siga.
Cais de Gaia (novamente) e estamos na Ponte D. Luiz.
13 kms.
A ponte treme.
Até chego a me desequilibrar levemente com o balanço da ponte !
Até há quem enjoe!
Já estamos novamente na margem direita do rio Douro.
Uff, já me está a custar.
O sol a pique e eu a sentir as pernas a pesarem cada vez mais.
Ao km 14 vejo um atleta conhecido, parado, a alongar.
Olha quem é ele, o tal que tinha feito uma aposta com o Diogo em que quem ficasse atrás pagava uma francesinha.
Se tás aí parado, vais pagar a francesinha, ai vais, vais.
Tamos quase na Ponte do Freixo e, damos aí a volta.
Abastecimento.
15 kms
Páro mesmo para beber um copo de bebida isotónica.
Estou a abafar.
Minhas pernas já pesam toneladas.
Passados uns metros, deixo de correr para passar a "fingir que corro".
Estou com 01:32 de prova
Uff!
Porra.
Querer e não poder.
Custa.
Leninha passa por mim e "empurra-me".
Não posso.
Vai tu.
Ultimos 5 kms muito penosos.
Incentivo Teresinha a ir mas, ela não me "obedece" e marca passo de tartaruga comigo.
Em frente ao Museu do Elétrico, tomo um banho de mangueira dado por um bombeiro.
Nem assim ressuscitei.
Tava "morto".
Completamente.
Só os via passarem por mim.
Nos últimos metros tenho a companhia do Adriano.
Outro "morto".
Enfim, nos últimos metros lá cerro os dentes para ficar "bem na fotografia".
Um dia mau.
Muito mau.
Um tempo péssimo,.
O meu pior tempo de sempre numa meia maratona.
Adiante.
No final lá estava o nosso amigo Bruno Reis a dar-nos uma "forcinha".
Bruno, o lugar é lá dentro, não é fora, ok?
As imagens:

                           Pedrinho, super atleta, sempre descontraído com o esforço


                                         Leninha, no cais de Gaia, em pleno esforço



                                 Teresinha e Mike a cortarem a meta. Uff!!!!


                                            Ruizinho no seu último esforço


                                                 Diogo nos últimos metros



                      A pose depois do esforço. Leninha, com bolhas nos pés, já tá descalça

                                          


                                         Aqui os medalhados já acompanhados do Bruno Reis

Resultados:
Terminaram 5285 atletas
Teresinha, tempo de 02:24:45, lugar 4776 da geral e, no seu escalão( F55), lugar 56 em 79
Leninha, tempo de 02:14:39, lugar 4188 da geral e, no seu escalão (F55), lugar 50 em 79
Diogo, tempo de 01:47:36, lugar 1714 da geral e, no seu escalão (M20), lugar 406 em 1117
Pedrinho, tempo de 01:47.12, lugar 1605 da geral e, no seu escalão (M40), lugar 318 em 903
Mike, tempo de 02:24:45, lugar 4775 da geral e, no seu escalão (M60), lugar 149 em 169
Ruizinho Guedes, tempo de 01:45:24 e lugar 1538 da geral
Adriano Ferreira, tempo de 02:25:29 e lugar 4781 da geral
José Esperança, tempo de 02:35:17 e lugar 5009 da geral
Pedrinho, Diogo e Ruizinho fizeram tempos record !
Os meus parabéns.
Com uma temperatura daquelas (25 graus), vocês voaram meus amigos.
E, Diogo ainda vai comer (ok, já comeu, acabo de receber a confirmação) uma francesinha de borla com a aposta que fez.
Esta prova é excelente; bem organizada, nada falta.
A única coisa que podia mudar era o tempo.
Já o ano passado foi um "calor dos diabos" e, este ano a mesma coisa.
Bom, esperemos pela próxima que é em lisboa a meia maratona Rock and Roll no dia 2.outubro.
Bjs e abraços para todos deste v/ amigo
MIKE
setembro.2016




















quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A correr pela Marmedsa no Porto de Leixões



Os grandes atletas são assim!
As grandes equipas mundiais querem os melhores atletas.
É normal.
Após várias e aturadas conversações, eis que acabamos por assinar pela famosa equipa Marmedsa para corrermos a 3ª Corrida Porto de Leixões.
2016.09.11
10 horas
Estamos na 1ª prova deste início de época depois de férias.
Esta prova é sui generis pois é práticamente realizada dentro do Porto de Leixões, ou seja, no meio das centenas (milhares?) de contentores (apenas saímos do porto para atravessar a ponte móvel).
Equipados a rigor, lá estávamos nós nesse domingo de manhã prontos para suar as estopinhas, representando orgulhosamente a nossa nova camisola.
A Marmedsa fez-se representar por oito atletas.
Faltaram a Susana (lesionada), o Pedrinho que, focado em fazer um tempo canhão na próxima maratona do Porto (em novembro), não podia interromper o seu plano de treino e o Miguel (ai que a caminha é tão boa, não é? )

                                 Os oito magníficos em representação da equipa Marmedsa

Toca a aquecer que o início da prova aproxima-se.
O meu Aquiles direito diz presente, ou seja, lembra-me através de uma leve dorzita que existe.
Enfim, estou "condenado" a viver com este malvado.
Entretanto encontramos o nosso amigo Esperança que, apesar de se queixar de uma dor no ombro direito ( o meu abraço deixou-o molestado), estava ali pronto a dar corda ás sapatilhas.

                       Com o nosso sempre jovem amigo Esperança pronto para mais uma prova

A temperatura estava fresquinha e o sol encoberto.
Lá fomos para a caixa de partida para ficarmos enlatados como "sardinhas".
Tiro de partida e aí vamos nós.
A saída é difícil pois são 500 metros de paralelo.
Rolamos normalmente e num instantinho estamos na ponte móvel.
Encontramos o nosso amigo/colega Lénio dos treinos das quartas feiras na Maia e, desafiei-o a ir acompanhando.
A partir do 7º kilómetro o sol aparece o que nos obrigou a correr procurando as sombras.
A partir daqui o Aquiles passou a dar mais conta de si mas, como sou mais teimoso que ele, lá fiz por o esquecer.
E estamos na reta da meta.
Pronto, já está.
Terminou.
É estranho mas, agora, para nós, correr 10 kms e como "ir ali e já venho".
Habituados que estamos a treinar mais distância para nos preparamos para as meias maratonas e quiçá maratona, os 10k são "curtinhos".
É verdade que assim estamos a perder velocidade, passamos a ter mais resistência em menor velocidade, é o normal.
Prova muito bem organizada, do melhor, toda controlada e abastecimentos impecáveis, quer durante a corrida, quer no final.
Agora, a prova em imagens que, como sabem, "falam" muito mais que as palavras deste vosso "escriba"
Aqui vai:

                Leninha, até ao fim de semana "vê" contentores por todos os lados !!!



              Diogo termina com um tempo canhão, seu record nos 10K e melhor atleta Marmedsa



                            Teresinha e Mike, no final, cansados, mas felizes



                      Lénio, em grande forma, com a sua garrafinha de água na mão para refrescar



                                      Adriano em pleno esforço, á campeão !



                Américo sempre preparado para o sol com o seu inseparável boné



                               Os Esperanças (pai e filha), num "postal" lindo de se ver


Gostaram?
Agora, para memória futura, os habituais registos:
Terminaram a prova 1140 atletas.
Teresinha, tempo de 00:54:36, lugar 628 da geral e, no seu escalão (V55), lugar 6 em 11
Leninha, tempo de 00:59:32, lugar 857 da geral e no seu escalão (V55), lugar 7 em 11
Mike, tempo de 00:54:36, lugar 631 da geral e, no seu escalão (V60), lugar 30 em 58
Diogo, tempo de 00:44:00, lugar 162 da geral e, no seu escalão (Seniores), lugar 53 em 341
Os outros atletas da equipa Marmedsa:
Mário Mota, tempo de 00:47:47 e lugar 348 da geral
Pedro Nunes, tempo de 00:49:20 e lugar 422 da geral
Carlos Henrique, tempo de 00:51:35 e lugar 572 da geral
João Teixeira, tempo de 00:51:07 e lugar 536 da geral
Os Esperanças:
 Pedro, tempo de 00:49.39 e lugar 385 da geral
José, tempo de 01:12:19 e lugar 1081 da geral
Helena, tempo de 01:12:26 e lugar 1083 da geral
Outros nossos amigos:
Adriano Ferreira, tempo de 00:55:37 leugar 673 da geral
Américo Martins, tempo de 00:59.24 e lugar 882 da geral
Lénio Marinho, tempo de 00:55:27 e lugar 666 da geral
Domingo próximo temos a Meia Maratona do Porto.
Percurso "lindo de morrer" nas marginais de Porto e Gaia.
Corrida emblemática desta nossa cidade e,...................... lá estamos.
bjs e abraços para todos
MIKE
2016.setembro